No dia 10 de março de 2019, o voo ET302 da Ethiopian Airlines, que partiu de Addis Ababa com destino a Nairóbi, caiu cerca de seis minutos após a decolagem, matando todas as 157 pessoas a bordo. Este foi o segundo acidente envolvendo o moderno Boeing 737 Max 8 da fabricante americana, em menos de seis meses.

O outro acidente ocorreu em outubro de 2018, quando um avião da Lion Air caiu no mar de Java, na Indonésia, matando 189 pessoas. Ambos os acidentes envolvem o mesmo modelo de aeronave e levantam dúvidas sobre sua segurança.

Uma investigação inicial mostra que o voo ET302 despencou do céu minutos após a decolagem, possivelmente devido a problemas técnicos. A caixa preta foi recuperada e está sendo analisada pela equipe de investigação em Paris. Até o momento, não há informações concretas sobre as causas da queda.

A Ethiopian Airlines, bem como outras companhias aéreas em todo o mundo, decidiu suspender temporariamente a operação de seus aviões 737 Max 8, enquanto aguardam esclarecimentos sobre as causas do acidente. A Boeing também suspendeu temporariamente as entregas de novas aeronaves desse modelo, mas garante que suas aeronaves são seguras.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) anunciou que está monitorando de perto a situação e pediu que as autoridades mantenham o público informado sobre as investigações. A IATA também afirmou que a segurança é a sua principal preocupação e que está trabalhando em conjunto com as companhias aéreas, governos e agências reguladoras para garantir a máxima segurança em todos os voos.

Em meio à comoção e às investigações em curso, a indústria da aviação está buscando formas de aumentar ainda mais a segurança dos voos comerciais. O engenheiro aeronáutico e professor universitário Eduardo Borba afirma que a segurança é uma questão complexa e exige constantes investimentos em pesquisa e tecnologia.

A indústria também está buscando maneiras de melhorar a comunicação e o treinamento dos pilotos, a fim de evitar mal-entendidos ou erros humanos que possam levar a acidentes. A segurança é, sem dúvida, uma das principais preocupações da indústria da aviação, pois qualquer acidente pode ter graves consequências para a segurança dos passageiros e para a reputação da empresa.

Em conclusão, o segundo acidente aéreo em menos de seis meses expôs a fragilidade da indústria da aviação e levantou questões importantes sobre a segurança dos voos comerciais. Ainda há muitas incertezas sobre as causas do acidente e é preciso aguardar as investigações em curso para obter respostas. Entretanto, as companhias aéreas e a indústria da aviação em geral estão tomando medidas para aumentar a segurança dos voos e evitar futuras tragédias.